sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Psicologia e Cinema.

Ola Pessoal.
devido algumas criticas construtivas, a partir de hoje eu vou começar a por a sinopse do filme antes e depois fazer um comentário analisando psicologicamente o filme.
O de hoje chama-se...



SINOPSE


A História de um homem aprendendo a ser pai... e de um garoto aprendendo a ser filho... Quando era criança, David (John Cusack) sempre se sentiu excluído, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam levá-lo para o espaço. Sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Mas David sempre quis ser um pai. E finalmente resolve tentar, adotando o problemático Dennis. Assim como David, Dennis vive trancafiado em seu mundo de fantasia. Quando era criança, David queria ser um alien. No caso de Dennis, ele acredita de verdade que é um marciano em missão de exploração na Terra. E talvez seja mesmo... Um filme divertido e emocionante sobre o poder de redenção do amor e o verdadeiro significado da palavra "família".

 
ASSUNTO

Adoção, Infância, Relações familiares, Diferença, Luto, Pertencimento

O grande tema do filme é da descoberta, cujo processo leva a outras temáticas, como o da necessidade da imaginação no processo da existência, a convivência com a diversidade e a aceitação das pessoas como elas as são. Sobra, ainda, um pensar sobre o enigma da vida. O enredo de “Ensinando a Viver” tem a grandeza de situar no campo das descobertas o encontro das possibilidades daquilo como queremos ser. Primeiro, na identificação entre David e Dennis. No processo de resgatar uma criança para a realidade, utiliza, então, aquilo que tem de melhor, a fantasia e a imaginação. Mas, ao mesmo tempo se pergunta: quem é ele para dizer a uma criança que ela não é de outro planeta? David promove o difícil processo de respeito à individualidade, de aceitação do outro como ele o é.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

AUTO-HIPNOSE - Vencendo as próprias barreiras

 Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos; este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo alterações orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente, um maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente não o são) podem ser curadas através dessas mesmas influências mentais.


Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o dono do boteco diz... Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a dor (nos seus múltiplos significados) , pode também criá-la e fortalecê-la. É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas dizendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam realmente imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais.

A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações. Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto imaginário ou não.

O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos que ela é uma conseqüência necessária de algum distúrbio real. Certas idéias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o espinho que o atormenta.

Também podemos estender esta idéia de "dor" ao campo comportamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do medo, da insegurança, da "consciência de incapacidade"? Soubessem eles que tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada um, as coisas se tornariam bem mais fáceis.

Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória, tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma "outra associação". E é isto que nós vamos ver semana que vem.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que cada um possui…

Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e, ironicamente, manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras.


Na presença de todos, manda o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante.

O aniversariante, gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza.

Joga fora o lixo, lava a bandeja, enche-a de flores e devolve-a com um cartão, onde diz: “Cada um dá o que possui”.

Assim, não se entristeça com a “ignorância” das pessoas. Não perca a serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado e a mágoa envenena o coração.

Domine suas reações emotivas. Seja dono de si mesmo.

Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento. Não perca sua calma.

Pense antes de falar e não ceda à sua impulsividade.

GUARDAR RESSENTIMENTOS É COMO TOMAR VENENO E ESPERAR QUE A OUTRA PESSOA MORRA

Reflita!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Psicologia e Cinema

Bom hoje eu vou mudar um pouco o script, e dedicar esse filme a uma amiga que nos deixou(que fique bem claro que ela ñ morreu. rs). Foi uma amiga muito legal(as vezes enchia um pouco a paciência, mas era pouco e as partes boas muitas).
Gi, esse post de hoje vai em sua homenagem e "please" nunca esqueça do cara chato colega da sua turma.
Vou parar por aqui porque os olhos já ñ estão ajudando...GI BEIJÃO.

ASSUNTO


Superação, auto-suporte, presente

O filme nos passa uma lição de perseverança, vivida pelo personagem principal, o tal Sócrates do filme também passa: apesar de termos que nos preocupar com o futuro, temos também que viver fortemente cada momento do presente.
Este filme favorece a introspecção, a busca própria verdade.
Frases do filme: Conhecimento não é o mesmo que sabedoria. Sabedoria é agir; As pessoas não são o que pensam. Elas pensam que são e isso lhes traz todo tipo de tristeza; Nunca será melhor. Do mesmo modo que nunca será menos do que ninguém. O hábito é o problema. Só precisa estar consciente de suas escolhas e ser responsável por seus atos; A morte não é triste. O triste é que a maioria das pessoas não vive nada; A jornada é o que nos traz a felicidade, não o destino.

 
Gi me desculpa alguma coisa, mas esse é o meu jeito de dizer que vc vai fazer MUITA falta. ;..(

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O QUE É HIPNOSE / Quem é hipnotizável?

O QUE É HIPNOSE


A hipnose é uma técnica de indução do transe (que é um estado de relaxamento semi-consciente) com manutenção do contato sensorial do paciente com o ambiente.

O transe é induzido de modo gradual e por etapas, através da fadiga sensorial, que geralmente é provocada pela voz calma, monótona, rítmica e persistente do hipnotizador, e muitas vezes aliada a recursos óticos (pêndulos, luzes etc) que visam cansar os órgãos da visão do paciente. Quando o transe se instala, a sugestibilidade do paciente é aumentada. A hipnose leva então à várias alterações da percepção sensorial, das funções intelectuais superiores, exacerbação da memória (hiperamnésia), da atenção e das funções motoras. Estabelece-se um estado de alteração de estado da consciência, um tipo de estado que simula o sono, mas não o é (lembramos que a pessoa não “dorme” na hipnose): o eletroencefalograma (EEG) do paciente sob hipnose é de vigília, e não de sono.

Não se sabe ainda concretamente como a hipnose altera as funções cerebrais da pessoa. Uma das teorias mais aceitas é que ela afetaria os mecanismos da atenção, em uma parte do cérebro chamada substância reticular ascendente (SRA), localizada na sua parte mais basal (tronco cerebral). Essa área, que também tem muitas funções relacionadas ao sono, ao estado de alerta e à percepção sensorial, “bombardeia” o cérebro continuamente com estímulos provenientes dos órgãos dos sentidos, provocando excitação geral. A inibição da SRA leva aos estados de sonolência e “desligamento” sensorial. Pode-se afirmar também que a sensibilidade à hipnose é mais ou menos geral; 95% das pessoas são hipnotizáveis.

Quem é hipnotizável?





Para responder a esta pergunta, Ochorowicz inventou (ainda no século XIX) um instrumento especial - o hipnoscópio - que nada mais é do que um ímã, em forma de anel, que a pessoa a ser examinada põe no dedo. Para o inventor, as pessoas hipnotizáveis experimentam certas sensações na pele e contrações nos músculos, enquanto nada acontece se a pessoa não é hipnotizável. Pesquisas de outros investigadores, entretanto, não confirmaram completamente a teoria de Ochorowicz.


Comprovou-se também que os neurastênicos, os hitéricos e os debilitados não são muito dispostos à hipnose. A histeria, particularmente, não se adapta ao hipnotismo; a histeria comum, com suas variáveis manifestações de dor de cabeça e a sensação de uma bola na garganta, combinadas com o desejo de ser interessante e de exagerar os sofrimentos suportados, dá muito pouca disposição à hipnose. O espírito de contradição, muito desenvolvido nas pessoas histéricas, contribui para isso. A noção errônea de que os pacientes histéricos, ou neurastênicos, são particularmente susceptíveis ao fenômeno, resulta do fato de que a maioria dos médicos têm feito somente experiências com eles, ainda seguindo as idéias de Mesmer sobre o magnetismo animal. A realidade, entretanto, aponta para outro lado.

Outro fato que merece registro é a notável susceptibilidade dos pacientes tuberculosos. No que se refere a inteligência, as pessoas inteligentes são mais facilmente hipnotizáveis do que as obtusas e estúpidas.

A excitação mental dificulta a hipnose. Observações feitas por Wetterstrand e Ringer, particularmente, comprovaram que certos indivíduos são ocasionalmente refratários à hipnose e que isso pode estar relacionado à excitação mental. Por outro lado, considera-se um engano completo dizer que a disposição para a hipnose seja um sinal de fraqueza de vontade. Sem dúvida, a capacidade de manter um estado passivo tem efeito satisfatório, e isso, ao contrário, é mais um indício de força do que de fraqueza de vontade. Esta capacidade de dar aos pensamentos uma direção definida é, em parte, uma questão de hábito e, muitas vezes, uma questão de vontade. Ao contrárioo, aqueles que não têm possibilidade de fixar sua atenção, são dispersivos, que sofrem de contínua distração de espírito, dificilmente podem ser hipnotizados.

A disposição à hipnose também não é muito comum entre as pessoas facilmente impressionáveis, diferentemente do que se poderia supor. Sabe-se bem que algumas pessoas influenciáveis sob muitos aspectos, principalmente por coisas insignificantes, oferecem muita resistência ao hipnotismo.

Quanto à idade, crianças menores de três anos não podem absolutamente serem hipnotizadas, e mesmo até as de sete ou oito anos, só o são com muita dificuldade. Já a idade avançada não é, de modo algum, refratária à hipnose. Segundo Liebault, após a hipnose, as pessoas mais idosas muitas vezes se lembram mais de tudo o que aconteceu do que as mais jovens.

Nota: É sabido que o fenômeno da hipnose existia já há muitos milênios. Nas muralhas dos templos dedicados à deusa egípcia Ísis, vêem-se pessoas concentradas em oração, que estão, indisfarçavelmente, em estado de transe. Na velha Mesopotâmia, os sacerdotes hipnotizavam as donzelas, para investigarem coisas do futuro. As sacerdotisas do Oráculo de Delfos vaticinavam em hipnose, a que eram induzidas pela inalação de vapores. O sono no templo, na Grécia de Asclepíades, não era outra coisa senão hipnose, só que de uma forma diferente. Os médicos hindus também trabalhavam com hipnose, aliás, foi exatamente na Índia que se desenvolveram, antecipadamente, técnicas de concentração através do estado hipnótico.

Continua semana que vem...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Essas Novas tecnologias.

Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:


- Moça, vocês têm pen drive?

- Temos, sim.

- O que é pen drive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.

- Bom, pen drive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.

- Ah, como um disquete…

- Não. No pen drive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes.

O disquete, que nem existe mais, só salva texto.

- Ah, tá bom. Vou querer.

- Quantos gigas?

- Hein?

- De quantos gigas o senhor quer o seu pen drive?

- O que é giga?

- É o tamanho do pen.

- Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.

- Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.

- Ah, tá. E quantos tamanhos têm?

Dois, quatro, oito, dezesseis gigas…

- Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.

- Neste caso, o melhor é levar o maior.

- Sim, eu acho que sim. Quanto custa?

- Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?

- Como?

- É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.

- USB não é a potência do AR condicionado?

- Não, aquilo é BTU.

- Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.

- USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador.

O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo.

- He he he! O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.

- Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete?

Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso.

O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha,

grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?

- Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pen drive.

- Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.

- Quem sabe o senhor liga pra ele?

- Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que

Ainda não aprendi a discar.

- Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle,

Brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, filmadora,

Radio AM/FM, TV, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e

conexão wireless.

- Micro-ondas? Dá para cozinhar nele?

- Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão,

Por isso é muito mais rápido.

- E Bluetooth? Estou emocionado. Não entendo como OS celulares anteriores

não possuíam Bluetooth.

- O senhor sabe para que serve?

- É claro que não.

- É para um celular comunicar com outro, sem fio.

- Que maravilha! Essa é uma Grande novidade! Mas OS celulares já não se

Comunicam com OS outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular.

Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria…

- Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo.

Com o Bluetooth o senhor passa OS dados do seu celular para outro, sem usar fio.

Lista de telefones, por exemplo.

- Ah, e antes precisava fio?

- Não, tinha que trocar o chip.

- Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip…

- Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.

- Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?

- Momentinho… Deixa eu ver… Sim, tem chip.

- E faço o quê, com o chip?

- Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.

- Sei, sim, portabilidade, não é?, claro que sei. Não IA saber uma coisa dessas, tão simples?

Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses,

eu só preciso clicar nuns duzentos botões…

- Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho?

Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão

verde… pronto, está chamando.

Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares,

para um outro planeta:

- Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos… Como é mesmo o nome?

Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.

- Que idade tem seu filho?

- Vai fazer dez em março.

- Que gracinha…

- É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.

- Certo, senhor. Quer para presente?

Mais tarde, no escritório, examinou o pen drive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro,

capaz de gravar filmes? Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa.

“Máquina infernal”, pensa.

Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos,

um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou

tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.

Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona.

O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse,

abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um ‘havy metal’

infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo.

Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:

- Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pen drive para qualquer lugar e

onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.

- Teu celular tem entrada USB?

- É lógico. O teu também tem.

- É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?

- Se o senhor não quiser baixar direto da internet…

Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:

- Sabe que eu tenho Bluetooth?

- Como é que é?

- Bluetooth. Não vai me dizer que não sabe o que é?

- Não enche, Haroldo, deixa eu dormir.

- Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador,

toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?

- Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né?

Várias coisas numa só, até Bluetooth você tem.

- E conexão USB também.

- Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.

- Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido.

Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.

- Ué? Por quê?

- Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.

- Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.

- Ué? A nossa estragou?

- Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.

- Tudo isso?

- Tudo. Boa noite, Haroldo, vai dormir.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Psicologia e Cinema.



ASSUNTO

Auto-suporte, relações afetivas, Transtorno compulsivo.

Este longa exprime, mesmo que, em forma de comédia, um alerta sobre os cuidados que devemos ter dentro de uma sociedade tão consumista, principalmente a norte-americana.Becky Bloom é uma heroína às avessas. Cheia de falhas, fútil, mentirosa, insegura, consumista ao excesso, gasta mais do que ganha, dá foras enormes, não consegue entender muito bem os desejos e anseios dos outros, a menos que digam respeito a ela mesma. Apesar da ser previsível, o filme tem ótimos momentos para quem procura diversão leve e descompromissada. Como na cena em que o pai de Becky, vivido por John Goodman, tenta consolar a filha: "Se a economia americana pode ter bilhões em dívidas, você também pode, e vai sobreviver". Ou como quando a jornalista procura um grupo de auto-ajuda para consumidores compulsivos e deixa os membros ainda mais sedentos para usarem seus cartões de plástico. O filme fala justamente desse excesso. O foco não é moda, apesar da profusão de marcas desejadas, mas como o exagero em comprar atrapalha imensamente a vida de alguém. Afinal, a gente precisa de tanto? Ou deseja realmente tanta coisa?



A compulsão por compras pode ser considerada como transtorno grave, quando apresentada de forma severa, então chamada ONIOMANIA, registrada no DSM-IV como doença mental. Entretanto, oneomania é um distúrbio bastante controverso do ponto de vista psiquiátrico e psicológico, sendo discutida em diversas publicações na busca de nova categorização do tipo de transtorno.


Sem desconsiderar o olhar psiquiátrico para a doença, nós psicológos consideramos a compulsão como uma busca de satisfação de uma situação inacabada. Portanto, olhamos a pessoa e não a doença. Nos casos mais graves trabalhamos em parceria com a psiquiatria, sendo que o nosso olhar permanece voltado para dar suporte ao cliente, durante o processo de atualização de suas necessidades.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hipnose e Auto-hipnose.

Nosso consciente - onde mora a razão - constitui apenas um quinto da nossa existência. A hipnose e a auto-hipnose, cuja origem, de tão antiga chega até mesmo a ser desconhecida, têm permitido que milhões de pessoas no mundo inteiro achem diariamente o caminho para os quatro quintos restantes. E quem pode negar que estes quatro quintos não são exatamente os mais interessantes?


De minha parte, pretendo aqui apresentar aos leitores uma visão bem objetiva sobre este assunto tão fascinante, traduzindo da forma mais didática possível alguns princípios universais desta prática que PODE TRAZER BENEFÍCIOS INCALCULÁVEIS para qualquer pessoa. Cabe ressaltar, entretanto, que no Brasil a prática da hipnose é regulamentada por decreto sendo seu exercício profissional restrito aos profissionais médicos. Não há, todavia, qualquer restrição legal ou médica para a prática da auto-hipnose, que chega a ser recomendada por psiquiatras, clínicos e psicólogos, como terapia coadjuvante em diversas patologias, tais como:

1 - Dores de cabeça crônicas de natureza conhecida ou não
2 - Dores de estômago
3 - Dores dos ovários
4 - Dores reumáticas e nevrálgicas
5 - Insônia
6 - Perturbações histéricas (principalmente paralisias das extremidades e afonia - perda da voz)
7 - Distúrbios da menstruação
8 - Sonambulismo espontâneo
9 - Sonhos aflitos
10 - Perda assintomática do apetite
11 - Alcoolismo
12 - Distúrbios da fala, principalmente a gagueira
13 - Perturbações nervosas da vista
14 - Zumbido nos ouvidos
15 - Agorafobia (medo de ficar em grandes lugares abertos e lugares públicos)
16 - Cãimbras
17 - Distúrbios da aprendizagem
18 - Maus hábitos (como roer unhas, por exemplo)
19 - Ansiedade
20 - Perda da capacidade de concentração etc.

Como você pode ver, as possibilidades das técnicas hipnoterápicas são imensas. Particularmente no que diz respeito à "aprendizagem" os resultados chegam a ser impressionantes. Através de um relaxamento bem feito e formulações apropriadas, pode-se em curto espaço de tempo:

1) Desenvolver a capacidade criativa
2) Melhorar substancialmente a memória
3) Aumentar a auto-estima
4) Corrigir maus hábitos (como a gula, que leva à obesidade)
5) Obter um sono reparador (que é fundamental para a aprendizagem)
6) Vencer a timidez
7) Vencer determinados medos (até mesmo a síndrome do pânico)
8) Acabar com a ansiedade ou reduzi-la a níveis aceitáveis
9) Corrigir erros de postura
10) Melhorar o raciocínio etc.

Para melhor compreensão do assunto, dividirei o capítulo em duas sessões:

a) Hipnose, onde apresento uma visão geral sobre o tema e também algumas técnicas reconhecidamente eficazes para a indução do transe hipnótico. Esta sessão, contudo, tem somente caráter informativo. Meu  objetivo é unicamente mostrar ao leitor que hipnotismo é uma ciência e que, como tal, é aceita e vem servindo como terapia coadjuvante para os mais diversos males, em todo o mundo.


b) Auto-hipnose, onde apresentarei, dentre outros assuntos, uma técnica eficaz de relaxamento, ensinado como auto-induzir-se hipnoticamente e mostrado como devem ser feitas as formulações pós-hipnóticas. Com certeza, a aprendizagem destes conhecimentos serão de grande utilidade para você.

Semana que vem continuarei essa "aula"rs

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sex Recommended…

A propósito do nosso Ministro da Saúde ter recomendado SEXO como tratamento médico, surgiram algumas duvidas no mercado:




- Os Planos de Saúde cobrirão esse tipo de tratamento?

- Posso abater gastos com motel, bordel e sex shop do meu imposto de renda?

- Posso justificar faltas no trabalho com recibo de motel alegando que estava me tratando?

- Será preciso receita médica para comprar filme pornô?

- Monogamia não coloca a saúde em risco?

- Masturbação é automedicação?

- Suruba é saúde coletiva?

- Swing não é mudança de tratamento?

- Voyeurismo não é tratamento assistido?

- Travesti é medicamento genérico ou similar?

- Obsessão sexual não é hipocondria?

- Posso considerar poligamia como um tipo de tratamento médico?

- Doença venérea é um tipo de efeito colateral?

- Fazer um "ménage à trois" significa superdosagem?

- Boneca inflável é placebo?

- Vibrador elétrico é um equipamento usado para tratamento de choque?

- Posso ser processado por prática ilegal da medicina se eu convidar alguém para um "programinha"?

- Strippers podem ser considerados(as) profissionais da saúde?

- SUS significa Saúde Urge Sexo?

- A expressão "Gozar de boa saúde" significa isso que estou pensando?

- Bordéis, motéis, saunas, casa de massagens e afins precisam ter um médico de plantão?

- O que meu dentista quer dizer quando recomenda "manter em dia minha saúde oral"?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Psicologia e Cinema.

ASSUNTO

Relações afetivas, casal e família, terceira idade, auto suporte, preconceito

Questões como a discriminação racial, a violência doméstica, a liberdade, a terceira idade, e a recuperação da auto-estima, são tratadas sem exageros mas com determinação. O filme aborda o preconceito de gênero de maneira bastante velada, somente com insinuações enquanto que o racial é colocado de forma mais aberta. Porém nenhum destes temas é o foco do filme, que é sobre mulheres e suas transformações vividas. Evelyn é uma mulher de meia-idade, que atravessa uma crise em seu casamento e passa por um momento de transição em sua vida; em um momento do filme ela diz “Sou muito nova para ser velha e muito velha para ser jovem”. Isso explicita o estranhamento em relação a si mesma, muito comum nesta fase de vida, pois as mulheres podem apresentar dificuldades de lidar com as perdas inerentes a este momento de vida. A personalidade de Idgie, irreverente e corajosa, inspira Evelyn a olhar para as coisas de sua vida de uma nova maneira mais criativa. Socialmente, a função da velhice é de lembrar e dar expressão às suas lembranças, sendo o papel da memória valorizado entre os mais velhos, pois suas lembranças constituem patrimônio coletivo, expresso e revivido permanentemente no contato com novas gerações. Durante o filme fica evidente a importância deste papel social, vemos mudanças significativas que ocorreram nas atitudes de Evelyn, em relação ao seu casamento, às pessoas e a si mesma.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Compulsão por Compras e Hipnose

A compulsão por comprar ou oneomania, se caracteriza pela compulsividade ou vício em adquirir coisas. No paciente oniomaníaco, a necessidade por comprar, é a mesma encontrada em um adicto de drogas. Considerada uma doença, normalmente está associada a ansiedade, depressão, instabilidade do humor, impulsividade, sentimentos de frustração, transtornos alimentares e mesmo o consumo de drogas.



Na tentativa de aplacar seus desejos, o paciente compra, por vezes sem necessidade, sem utilidade. Apenas pela sensação de possuir, de comprar, isso lhe proporciona prazer. Momentaneamente, esse ato pode dirimir o sentimento de frustração, angústia ou mesmo da depressão. Entretanto, tal alívio é fugas, logo o desejo se refaz e a vontade de possuir aflora. Um ciclo vicioso que o indivíduo não consegue controlar. Mesmo que aja o prazer no ato, o momento seguinte pode trazer intenso sentimento de culpa, remorso e frustração pela incapacidade de se controlar.


O efeito colateral é que além de acumular coisas que não irão ser usufruídas, também divida que se acumulam sem controle. Pois o oniomaníaco acaba por gastar mais do que ganha, e até mesmo se coloca em situações embaraçosas, como passar cheques sem fundo, omitir suas reais condições financeiras, e mentir para familiares, além de causar prejuízos financeiros a estes.


A hipnose é uma ótima ferramenta para trabalhar essa compulsão. É a forma de terapia que mais vem alcançando resultados positivos. Após um mapeamento da realidade individual do paciente, sua história de vida, a cultura vigente em sua educação e o histórico da compulsão em si, tem-se início a parte prática do tratamento. Trabalha-se tanto os sintomas associados, como a ansiedade, além das possíveis causas que levam o paciente a esse descontrole. Há muitas questões inconscientes que o levam a tal comportamento, e isso precisa ser elaborado, ressignificando, transformado. Dando a possibilidade do paciente de se libertar, tendo assim o poder.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Como Melhorar Seu Marketing Pessoal

Você já teve a oportunidade de fazer seu marketing pessoal algumas vezes. Provavelmente, você teve sucesso que dividir estes momentos entre sucessos e fracassos. Mas, se a divisão teve maior participação dos fracassos, está na hora de você melhorar seu marketing pessoal.

Então, preste atenção nas dicas que darei a seguir:

Você é o que acredita ser? Tem mais rótulo e embalagem que conteúdo ou vice-versa? Um bom rótulo pode colaborar para adquirirmos algo, mas se o conteúdo for ruim, o produto será descartado imediatamente, ou seja, você pode até ter impressionado em um primeiro momento, mas se não pode contribuir com nada, tenha certeza que é uma questão de tempo para que você seja “descartado”.

Como você se diferencia da maioria? O que você oferece a mais? Quais as vantagens que uma empresa pode ter em contar com você na equipe? Toda empresa quer investir em profissionais que ofereçam retorno a este investimento (de tempo, financeiro etc). Analise o que você poderá proporcionar para a empresa, como em quanto tempo.

Quais são suas forças e suas fraquezas? Quais são seus pontos fortes que contribuem para você se diferenciar de seus concorrentes? Sua formação, experiência, fluência em idiomas, seu networking entre outros. E quais são seus pontos fracos? Em que você precisa melhorar? Tem dificuldades de falar em público, de se relacionar, ou possui pouca experiência? Como você lida com suas dificuldades? Os pontos fracos devem ser eliminados ou reduzidos, ou seja, identifique todos seus pontos fracos e desenvolva um plano de ação para superá-los. Já os pontos fortes devem ser potencializados, ou seja, veja como pode valorizar ainda mais seus pontos fortes e utilize os mesmos em seu favor.

Como você investe em seu tempo? Aprenda a definir prioridades e abrir mão de coisas ou projetos fúteis. Dedique-se a você, sua família e seu futuro. Organize-se! Se você nunca tem tempo para nada, provavelmente esteja desperdiçando tempo demais com algo desnecessário. Desapegue-se, seja flexível e administre seu tempo de forma mais produtiva.

Tenha conteúdo. Obtenha uma boa formação, participe de palestras, treinamentos, leia vários títulos de livros para se manter atualizado.

Cuide de sua saúde, utilize vestuário adequado e atente-se aos pequenos detalhes. Sua imagem pessoal também refletirá o profissional existente. Lembre-se do início deste artigo. É preciso ter rótulo e embalagem, mas também, muito conteúdo. Não adianta ter um excelente conteúdo se a embalagem e rótulo não contribuírem para criar o destaque inicial.

Lembre-se que você é o “produto” mais importante que venderá em toda sua vida. E como todo produto, possui um ciclo de vida de introdução, crescimento, maturidade e declínio. Caso tenha atingido a maturidade, faça como os produtos tradicionais. Inove constantemente para permanecer este estágio, pois, ao ir em direção ao declínio, o retorno será pouco provável.