sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Psicologia e Cinema. Filme Obsessão

ASSUNTO


Obsessão, relações familiares, relações afetivas

Conta a história de uma mãe solteira que foi maltratada na infância e, quando tem um filho, torna-se uma superprotetora e obsessiva. Seus pais viviam um relacionamento de idolatria mútua, ignorando a existencia da filha. Relação misturada entre mãe e filho, isolados do mundo real, vivendo na fantasia da mãe, não do filho. Quando ele entra em contato com o mundo externo, as coisas começam a mudar, pois torna-se ameaça a “perfeição” do mundo construído pela obsessão materna.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um homem Inteligente Falando das Mulheres.

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tinha apenas um exemplar em casa, que mantinha com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que era ela quem me mantinha. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:


Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.


Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.






Flores

Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza.








 
 
 



Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.


Não tolha a sua vaidade.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping.




 
 
 
 
 
 
Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite

Mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.

Só tem mulher quem pode!

Dedicado as minhas verdadeiras colegas de Facul, a minha amiguinha Tânia(que eu conheci de um blog) e principalmente a minha querida e falecida esposa Silvana.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Complicações do Amor e Amor Patológico 10ª e última parte.

Homens ou Mulheres sofrem mais de Amor Patológico?


Talvez o Amor Patológico seja particularmente mais prevalente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres. As mulheres são mais sinceras em queixarem “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro". Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos comportamentos amorosos, tais como as atividades mútuas, as ocasiões especiais, presentes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento.


Atualmente existem grupos de auto-ajuda trabalhando nesse tema, como é o caso do site Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA), basicamente excluindo quaisquer participações masculinas.

A proposta desse grupo MADA, baseada em livro do mesmo nome, é a recuperação para mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos escravizantes, destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros.

O grupo MADA através de seu site transcreve aquilo que pode ser considerado as Características de Uma Mulher que Ama Demais. Em nosso caso, poderia ser aplicado aos portadores do Amor Patológico.



Segundo Robin Norwood, o grupo MADA recomenda algumas características da mulher que ama demais:


1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.

2. Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes.

3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta, transformar através de seu amor.

4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.

5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem esta envolvida.

6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais.

7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.

8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida.

9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa".

10. Esta muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação.

11. Tem tendência psicológica, e com freqüência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.

12. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.


13. Tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.

14. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Psicologia e Cinema.

ASSUNTO


Projetos de vida, criança interior, atualizações.

“Duas vidas” fala de uma nova forma de avaliar as escolhas tomadas ao longo da vida, dando motivação para que as pessoas ajam de acordo com seus sonhos. Os fatos dolorosos da infância de Duritz, à muito esquecidos (reprimidos ou negados?), produz-lhe um efeito transformador, terapêutico. Ao rever os fatos do passado, o protagonista sensibiliza-se diante de sua fragilidade de criança, que ao mesmo tempo trazia consigo valores genuínos e sonhos abandonados, O filme sugere que alguns elementos da sua infância o fizeram adquirir a conduta rígida no adulto, a partir das qualidades presentes na criança que foram reprimidas. Sendo assim, o filme desperta no espectador reflexões que poderão resultar num rico diálogo com a criança interior.

Feliz Natal a todos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Hospital substitui sedação por hipnose

FONTE: estadao.com.br



Imersa em uma cachoeira no meio de uma floresta tropical, a tradutora Elaine Pereira, 43 anos, conseguiu fazer a ressonância magnética que ela tanto temia. A cena, na verdade, estava só na mente dela. Hipnotizada, foi capaz de relaxar sem a necessidade de sedativos. A técnica, aplicada no Hospital São Camilo, permite a pacientes claustrofóbicos (que têm medo de lugares fechados e apertados) passar pela máquina conscientes e calmos.

Sem efeitos colaterais, a hipnose é usada como alternativa para a anestesia. Diferentemente da injeção, o procedimento não afeta a percepção e não tem contraindicações, segundo os médicos. Após o exame, o paciente pode, por exemplo, voltar para casa dirigindo. “A sedação é segura, mas ainda assim envolve alguns riscos. Já para a hipnose, o perigo é o mesmo que dormir”, diz o cardiologista do Hospital São Camilo Luiz Velloso, um dos coordenadores do estudo.

Para que a técnica fosse oferecida no hospital, Velloso e a psicóloga Maluh Duprat a experimentaram em pelo menos 20 pacientes. Segundo eles, 18 pessoas enfrentaram o procedimento sem a necessidade de medicamentos.

Elaine conta que nem sentiu o tempo passar. “Para mim foram apenas cinco minutos, mas eu sei que fiquei uma hora dentro da máquina”, diz. Ela procurou a alternativa após uma experiência ruim com a ressonância. “Tenho claustrofobia, mas nada que atrapalhe a minha vida. Só que durante o exame, além do espaço ser pequeno, você não pode se mexer”, conta.

Uma tatuagem impedia Elaine de realizar o procedimento sedada. De acordo com os especialistas, algumas tatuagens, feitas com tintas à base de metais, podem ser atraídas pelo magnetismo da máquina. Por isso, o paciente deve estar consciente para informar ao médico se está com dor.

A capacidade de responder aos estímulos dos médicos é outra vantagem da hipnose. “Às vezes, o paciente deve obedecer algo ou assumir alguma posição durante o procedimento, coisa que não pode fazer se estiver sedado”, diz Velloso.

A técnica é usada como substituta para a sedação, mas não cura a claustrofobia. “Não é uma cura. Mas durante o exame o paciente percebe que tem controle sobre aquele medo”, diz Maluh. Elaine, por exemplo, passou a se imaginar em uma floresta sempre que sente-se estressada. “É uma ótima técnica de relaxamento”, diz.

Antes do exame, Elaine foi testada para ver se poderia ser hipnotizada. A preparação antes da ressonância não durou mais que 10 minutos, de acordo com ela. “Depois eu ainda saí dirigindo”, diz. Muitos procedimentos anestésicos, por outro lado, demandam meses de agendamento com o anestesista.

A hipnose, reconhecida pelos conselhos de medicina, deve ser praticada por profissionais de saúde mediante treinamento.

No ano passado, a Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipniatria (SBHH) capacitou cerca de 700 médicos, psicólogos e dentistas.

Para o médico Luiz Carlos Motta Lima, presidente da SBHH, a técnica pode ser usada como ferramenta adicional em qualquer tratamento médico ou odontológico. “Se um paciente tem pneumonia, por exemplo, pode-se usar a hipnose para que ele aumente a defesa de seu organismo”, explica.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Complicações do Amor e Amor Patológico 9ª parte

As Pessoas que Sofrem

Como esses transtornos psíquicos, muitos outros podem comprometer a felicidade e a qualidade da vida de relação. O sofrimento é significativamente aumentado pela consciência que tem a pessoa que sofre de seu problema, ou seja, ela sabe que não deveria estar amando a pessoa problemática, mas, ao mesmo tempo, não consegue deixá-la, ou deixar de amá-la.

Diante da impotência de deixar quem a faz sofrer, a pessoa recorre a alguns mecanismos de defesa do Ego, principalmente a negação, onde o problema é sistematicamente negado. Ou ainda à racionalização, onde passa a argumentar que a pessoa irá, sem dúvida, melhorar com o amor e carinho que recebe, que fora os momentos de crise a pessoa é ótima, etc. No fundo essa pessoa sofredora sabe que nenhum dos dois mecanismos de defesa são verdadeiros, mas alivia a sensação de culpa ou impotência acreditar neles.

Em muitos casos, quem vive com a pessoa portadora de Amor Patológico ou outro transtorno capaz de produzir sofrimento e não consegue desvencilhar-se desse relacionamento, é também portadora de alguma dificuldade emocional. Trata-se da chamada Codependência.
Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, alcoolistas e mesmo com transtornos de jogo patológico ou outros problemas sérios da personalidade.

Codependentes são pessoas que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão interagindo com a pessoa problemática. As pessoas codependentes têm baixa auto-estima, intensos sentimentos de culpa e não conseguem se desvencilhar do relacionamento complicado.

O que parece ficar claro é que pessoas codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de portadores de Amor Patológico, Alcoolistas, Dependentes Químicos, Jogadores Compulsivos, alguns Sociopatas, etc.


O Amor Patológico, por sua vez, é predominante em mulheres e se caracteriza pela excessiva desconfiança e possessividade, em geral decorrentes de baixa auto-estima.
Continua...e será a última parte(ufa!!)rs falaremos sobre como reconhecer uma mulher que ama demais.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Psicologia e Cinema.

ASSUNTO

Luto, reconfiguração familiar

É uma trágica e romântica história de amor e superação em família. A família de Bennett ainda passa por um duro luto: o pai Allen (Pierce Brosnan) não consegue falar abertamente sobre o filho morto, e guarda todos os seus sentimentos dentro de si, se fazendo de forte, para ajudar a sua mulher Grace (Susan Sarandon). Grace não consegue aceitar a morte do filho, e fica obcecada por saber quais foram as últimas palavras dele, indo sempre visitar o responsável pelo acidente, que se encontra em coma, numa relação de puro desespero. Completando a família, temos o irmão Ryan (Johnny Simmons), que tem seus próprios problemas da adolescência mais a culpa e/ou remorso por não ter se despedido apropriadamente do irmão. Como na vida real, a superação do luto ocorre de maneira natural, orgânica. Cada um dos membros da família, passará por aquilo que tem que passar. As subtramas de "Em Busca de Uma Nova Chance" envolvem a participação de Ryan num grupo de terapia psicológica, a aproximação entre Rose e Allen, além das visitas de Grace ao sobrevivente que estava no outro veículo acidentado, um homem que está ainda em coma, mas que pode ter ouvido as últimas palavras de Bennett.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

HIPNOSE UMA FERRAMENTA FANTÁSTICA!

A cada dia que passa AMO mais a Hipnose! Uma ferramenta maravilhosa que vem mudando a vida de milhares de pessoas no mundo!


Há três anos que me dedico integralmente à hipnose.

Infelizmente muitas pessoas ainda têm o conceito que hipnose é fazer pessoas comerem cebola ou imitar animais, enquanto hipnose é muito mais que isso! Trata-se de uma ferramenta poderosa que quando bem empregada possibilita mudanças incríveis no comportamento daquele que a recebe.

A Hipnose tem sido considerada por muitas instituições serias e profissionais respeitados como uma das melhores alternativas para problemas emocionais. Uma analise feita pelo psicólogo americano Alfred A. Barrios (Ph.D), revelou as seguintes percentagens de recuperação em pacientes que se submeteram a três formas de terapia: – Psicanálise: 38% de recuperação após 600 sessões;- Terapia Comportamental: 72% de recuperação após 22 sessões;- Hipnoterapia: 93% de recuperação após 6 sessões (cerca de 1 mês e meio). (Fonte: http://www.stresscards.com/esspsychotherapy.php)

O importante é que, estamos sempre pesquisando e desenvolvendo técnicas que auxiliam pessoas que antes acreditavam que estavam fadas ao fracasso a trilharem o caminho do sucesso! Existe satisfação maior que você olhar nos olhos de uma pessoa destas no final de um tratamento e ver que realmente ela esta transbordando felicidade?

Estou postando hoje justamente por um paciente que seu abraço no final da sessão de hoje (Término do tratamento), foi mais gratificante do que o investimento que ele fez. Sabe quando uma pessoa não encontra palavras para descrever sua alegria? Ficamos os dois por alguns segundos mudos e deixando que aquela felicidade tomasse conta do ambiente. Rsss

Agradeço por ter pessoas especiais em minha vida! Estou aprendendo muito com estas pessoas e isso têm me ajudado a crescer como ser humano. Que bommmmmmmmmmm!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje é dia de Charges!

Essa charge é em homenagem ao Pirata e o Aldo.





 Tudo a ver. ehehehehe!!

O que Michael jackson disse quando chegou no céu?(se é que chegou lá. rs)

- Onde esta o Menino Jesus!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Complicações do Amor e Amor Patológico 8ª parte

Personalidade Paranóide


Pessoas com Transtorno da Personalidade Paranóide têm como característica um padrão de comportamento de desconfiança e suspeita constante em relação aos outros, de tal modo que atitudes sem intenções maldosas podem ser interpretadas como tal. As pessoas com esse transtorno supõem que os outros os exploram, prejudicam ou enganam, ainda que não exista qualquer evidência apoiando esta idéia.

Eles suspeitam, com base em poucas ou nenhuma evidência que os outros, incluindo a pessoa amada, estão conspirando contra eles e que poderão prejudicá-los subitamente, a qualquer momento e sem qualquer razão. Evidentemente não é necessário dizer como sofrem as pessoas que, infelizmente, deixaram que o amor surgisse por pessoas assim.

Personalidade Obsessiva-Compulsiva

A Personalidade Obsessivo-Compulsiva faz com que a pessoa tenha uma preocupação exagerada com organização, perfeccionismo e controle das coisas. Elas tentam manter um sentimento de controle através da atenção exagerada a regras, detalhes triviais, procedimentos, listas, horários ou formalidades, busca de possíveis erros, chegando a perder a noção do que é, de fato, o ponto mais importante da atividade.

Estas pessoas não percebem que os outros tendem a ficar muito aborrecidos com as inconveniências que resultam de seu comportamento obsessivo. Quando extraviam uma lista de coisas a fazer, por exemplo, passam um período de tempo incomum procurando-a, ao invés de terem iniciativa de recriar a lista perdida. O grau de exigência dessas pessoas para com os outros, de sua intimidade, é muito alto, tão alto ao ponto de causarem grande sofrimento.

Personalidade Borderline

O transtorno denominado Personalidade Borderline é uma das causas de sofrimento no relacionamento amoroso e deve ser diferenciado do Amor Patológico. O Transtorno de Personalidade Borderline é marcado pela instabilidade nos relacionamentos interpessoais, na auto-imagem e nos afetos, além de ocorrer acentuada impulsividade, desde a infância.

O diferencial entre Amor Patológico e Transtorno de Personalidade Borderline é que este último apresenta alterações comportamentais sempre em várias situações ou em grande variedade de contextos. No portador de Amor Patológico, por sua vez, estes sintomas ocorrem apenas em relação ao companheiro mediante ameaça de ruptura do laço amoroso. O borderline não sabe e não suporta perdas, notadamente abandonos.

O grande diferencial entre as duas patologias é que o portador de Transtorno de Personalidade Borderline apresenta este quadro em uma variedade de contextos, ou seja, em relação à pessoa amada, havendo pois, normalidade psíquica nas demais áreas da atividade humana.
Transcrevendo nosso texto sobre Borderline, dizemos que “há pessoas, simpáticas e agradáveis aos outros, que se comportam de maneira totalmente diferente com as pessoas de sua intimidade. Para quem não lhes é íntimo, dão a impressão de pessoas compreensivas, carinhosas e muito simpáticas. Na intimidade, entretanto, são os grandes tiranos emocionais. São explosivas, agressivas, intolerantes, irritáveis, com tendência a manipular pessoas.... São pessoas com Transtorno Borderline da Personalidade”.

A patologia borderline, hoje em dia é, sem dúvida, uma problemática psicossocial importante, já que freqüentemente se associam a quadros de drogadição, alcoolismo e violência.

Certos autores comparam ao paciente borderline atual com os histéricos do final do século XIX e princípios do século XX. Consideram as patologias equivalentes e não sem uma boa dose de razão, considerando a histeria dita de caráter.


Transtornos no Controle dos Impulsos

São vários os transtornos onde os impulsos não são controlados. Entre essas alterações destaca-se, especialmente, o Jogo Patológico, o Comportamento Sexual Compulsivo, a Dependência Química, o Trabalho Compulsivo (Workahollic), Compras Compulsivas. Enfim estes são quadros onde a atividade voluntária está seriamente comprometida. Não é necessário dizer das condições de sofrimento que comprometem a vida de quem ama pessoas com esses transtornos.

Delírio de Ciúme ou Ciúme Patológico



Outra situação clínica grave e que deve ser diferenciada do Amor Patológico é um transtorno delirante persistente, do Tipo Ciúme, e cuja descrição clínica vem sendo realizada há mais de um século por diversos estudiosos. O delírio de ciúmes ocorre principalmente entre homens com alcoolismo crônico para os quais os eventos triviais são interpretados como provas da "veracidade" da deslealdade.

É difícil a distinção entre o Amor Patológico e o Delírio de Ciúme. Em ambos casos há medo da perda da outra pessoa ou do espaço afetivo ocupado na vida desta, além de correlação com auto-estima rebaixada, conseqüentemente, à sensação de insegurança. No entanto, diferentemente do Amor Patológico, o ciúme patológico aparece como uma preocupação infundada, irracional e irreal. O potencial para atitudes violentas e egoístas no Delírio de Ciúme também é destacado nesse quadro, que desperta importante interesse da psiquiatria forense (Ferreira, 1998).

Para melhor descrever o Delírio de Ciúme, selecionamos aqui a descrição publicada pelo manual norte-americano DSM.IV. O transtorno delirante persistente Tipo Ciumento se aplica quando o tema central do delírio diz respeito a estar sendo traído pelo cônjuge ou parceiro romântico.

Esta crença é injustificada e está baseada em inferências incorretas apoiadas por pequenas “evidências", como por exemplo, roupas em desalinho ou manchas nos lençóis, que são colecionadas e usadas para justificar o delírio. O delirante geralmente confronta seu cônjuge ou parceiro e tenta intervir na infidelidade imaginada, ora restringindo a autonomia do cônjuge ou parceiro, ora seguindo-o em segredo, investigando o amante imaginário ou agredindo o parceiro.

Delírio Erotomaníaco


O delírio do Tipo Erotomania, também faz parte dos Transtornos Delirantes Persistentes, e se aplica quando o tema central do delírio diz respeito a ser amado por outra pessoa. O erotomaníaco está convencido que alguém, geralmente sem nenhum vínculo pessoal com o delirante e de posição superior, o ama (Veja).

Já no Amor Patológico ocorre uma oscilação entre certeza e incerteza de que o parceiro atual (e concreto) esteja amando-o. O delírio freqüentemente envolve um amor romântico e união espiritual idealizada, ao invés de atração sexual. A pessoa sobre a qual esta convicção delirante é dirigida geralmente está em uma posição social superior, como por exemplo, uma pessoa famosa, um superior no trabalho, algum artista, ator, político, etc.

Algumas das pessoas com o delírio Tipo Erotomaníaco, particularmente os homens, entram em conflito com a lei por causa de seus esforços no sentido de alcançar o objeto de seu delírio, ou seja, o assédio da pessoa que supostamente ama-os, ou as tentativas de “salvar” essas pessoas de algum perigo imaginário.
















Transtornos Afetivos


Nesse caso temos os transtornos depressivos e os eufóricos (bipolares). Na depressão, quando aguda e bem definida (começou em uma época definida), a pessoa tem um comportamento apático, desinteressado e, por causa da baixa auto-estima, está sempre insatisfeita com as manifestações de amor que recebe. Considera sempre que não está sendo correspondida o tanto que gostaria, sofre (e faz sofrer) por acreditar que o fato do(a) outro(a) deixá-la ou substituí-la é apenas uma questão de tempo.

Nos casos onde a depressão é crônica e duradoura (Distimia), a característica principal é um constante mau humor, difícil de se conviver.

Na Euforia (contrário de depressão), também conhecida como Mania, a eloqüência, megalomania, desinibição social, agitação, insônia e todos os demais sintomas de expansão patológica do ego tornam a vida a dois insuportável. Resumindo, causa sofrimento amar pessoas cuja tonalidade afetiva proporciona depressão ou euforia.

Continua...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Psicologia e Cinema.

ASSUNTO

Saúde mental, luta antimanicomial, relações familiares

O filme aborda a grande polêmica do processo de socialização. Poderia ser o sistema penitenciário, poderia ser o exilo, a extradição, mas o foco é o sistema manicomial. Também relata a falta de informação de algumas pessoas sobre o uso de entorpecentes e a falta de diálogo entre pais e filhos. Pai e filho possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema manicomial desumano. O filme denuncia a violência praticada contra os doentes mentais dentro dos hospitais psiquiátricos, além de reivindicar mudanças rápidas no campo da saúde mental, além de escancarar a política de fabricação da loucura e o tratamento do louco através de práticas desumanas e violentas, como o eletrochoque e a aplicação de doses maciças de medicamentos. Outro recado importante que é dado no filme é tentar (eu sei que é difícil) não enxergar os doentes como doentes. No fundo eles apenas desviam do padrão estabelecido pela sociedade.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Hipnose, o uso da mente para curar problemas.

É comum ver nos desenhos animados ou em filmes, personagens hipnotizando os outros dessa forma. Porém, isso não passa de ficção, na vida real a hipnose é bem diferente.


Há um grande preconceito em torno do assunto, devido á falta de informação. Geralmente são passados dados errados ou distorcidos sobre a hipnose. Muitos acreditam que se trata de mágica e que o hipnólogo pode dominar a mente e o corpo da pessoa durante o processo. Porém, não é possível hipnotizar pessoa a qualquer momento e o profissional não pode obrigar que o paciente faça coisas, mesmo estando em estado de transe. Embora o corpo esteja totalmente relaxado, a mente está funcionando perfeitamente, o superego, inconsciente responsável por nos censurar, não é desativado durante o estado de transe, o que significa que a pessoa não fará nada que achar errado, ou incorreto. “Se eu falar para um paciente ir à rua e tirar a roupa, ele não fará. Porque o seu inconsciente diz que isso é errado. O máximo que pode acontecer é que ele mexa no botão da calça, no cinto, mas irá fechálos logo em seguida”, explica o médico e hipnólogo Antonio Ezequiel Kovalski. O profissional sério jamais irá praticar esses atos, pois o intuito é ajudar.

Parece incrível, ou totalmente improvável que seja possível curar alguma doença, tanto física como psicológica, usando a mente. Mas é exatamente isso que a hipnose promete. O importante, como conta o médico, é a disposição do paciente para o tratamento “Não adianta o paciente vir fazer uma sessão se não estiver preparado, pois não vai surtir nenhum resultado”.


Como acontece?


Existem várias maneiras de indução ao transe, a maioria é feita por relaxamento dirigido, através de palavras ou toques específicos na face. Por meio do transe, ou concentração alterada, o paciente deixa de perceber os estímulos internos e fica focado no ponto em que pretende tratar. No caso de um fumante, que pretende parar com o vício, o hipnólogo induz o paciente a regressar até o dia em que começou e fumar e então apaga a cena da memória. “Existem várias técnicas para deletar, uma das que costumo usar com meus pacientes é a queima no sol. Nela, a pessoa ‘materializa’ a cena e a joga no sol, queimando-a”, explica o Dr. Antonio Kivalski.


Durante a hipnose ocorrem mudanças nas ondas cerebrais, e várias estruturas do órgão são intensificadas, principalmente a emoção e a memória. Assim, quando a mente atinge o máximo de atenção, fica mais fácil de ter acesso a todo material que poderá ajudar no tratamento do caso. Além disso, o paciente fica mais aberto para receber sugestões dadas pelo profissional.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Hoje é dia de Charges!

Como evitar brigas com a esposa

































terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Complicações do Amor e Amor Patológico 7ª parte

Classificação do Amor Patológico




Procurando o Amor Patológico dentro dos critérios e classificações psiquiátricas mais reconhecidas, para que tudo não fique no território da poesia e do romantismo, algumas pesquisas (Bogerts, 2005 – Tarumi, 2004) vêm sabiamente situando o Amor Patológico dentro do espectro dos comportamentos obsessivo-compulsivos, em relação ao parceiro.

O componente central na sintomatologia do Amor Patológico é o comportamento caracteristicamente repetitivo e sem controle, obsessivamente dirigido à prestação de cuidados e atenção sufocante à pessoa amada. Há sinais da carência de críticas sobre o comportamento obcecado, notadamente quando essa atitude excessiva é mantida mesmo depois das concretas evidências de estar sendo prejudicial para a sua própria vida, da pessoa amada e/ou para seus familiares.


É interessante que alguns critérios de diagnóstico para o Amor Patológico se assemelhem aos critérios empregados para o diagnóstico da Dependência ao Álcool e outras drogas, conforme o DSM.IV.
Segundo esse DSM.IV, são sete os critérios para esse diagnóstico, sendo três deles obrigatórios.

Sophia, Tavares e Zilberman comparam os critérios para diagnóstico de dependência química com as características normalmente apresentadas pelos portadores de Amor Patológico, e constatam que pelo menos seis deles são comuns às duas patologias:

1) Sinais e sintomas de abstinência -quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade.


2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria -o indivíduo costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior freqüência ou período mais longo do que pretendia de início.

3) Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal-sucedidas -em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro.



4) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro -a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle.


5) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas - como o indivíduo passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas. entre outras.

6) 0 Amor Patológico é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares -mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta.

Transtornos de Personalidade


Os Transtornos de Personalidade, notadamente do tipo Anti-social, Explosiva, Histérica, Paranóide e Personalidade Obsessiva-Compulsiva são condições que comprometem significativamente a qualidade do relacionamento, fazendo sofrer não apenas a pessoa portadora desses transtornos como, igualmente ou mais, a outra que não consegue deixar de amar.

Os Transtornos da Personalidade caracterizam pessoas que não têm uma maneira absolutamente normal de viver (do ponto de vista estatístico e comparando com a média das outras pessoas), mas não chegam a preencher os critérios para um transtorno mental franco. Estas alterações são permanentes, e constituem uma espécie de Ego Patológico.

Personalidade Anti-Social


Aqui, entre outras características, o descaso pelos sentimentos alheios, a incapacidade de arrependimento e de correção das atitudes erradas, o envolvimento continuado em comportamentos anti-sociais e outros delitos, faz com que a pessoa que os ama sofra continuadamente. Sofrerá mais ainda se, por conta do amor, persistir acreditando que um dia essa pessoa melhorará.



Personalidade Explosiva, ou Transtorno Explosivo Intermitente


Neste caso, a ocorrência de episódios de grande impulsividade, agressividade, ou mesmo de destruição de propriedades deformam o relacionamento amoroso. Nesse transtorno o grau de agressividade do episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou desencadeante, fazendo com que a pessoa que convive com o portador desse tipo de personalidade experimente muito medo e insegurança.

Personalidade Histérica

No histérico, o traço prevalente e unanimemente reconhecido é o “histrionismo”. A palavra, que significa teatralidade, vem da Roma antiga, onde histrião era o comediante que representava papeis. O histrionismo do histérico é representado por seu caráter afetado, exagerado, exuberante, como se estivesse fingindo.

A representação do histérico varia de acordo com as expectativas da platéia. É um comportamento caracterizado por colorido dramático, extrovertido e eloqüente, com notável tendência em buscar contínua atenção. Como se deduz, a convivência amorosa com esse tipo de pessoa, altamente manipuladora, é extremamente cansativa e sofrível.

Continua...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Psicologia e Cinema.

ASSUNTO


Homossexualidade, homofobia, intolerância, relações afetivas e sociais

O tema central oscila entre a aceitação e a negação da homossexualidade. Ennis Del Mar é um jovem órfão, reservado e com um passado traumático que o impede de descobrir sua própria identidade. Jack Twist é o seu oposto: brincalhão e expansivo, sabe exatamente quem é e o que deseja. O Segredo de Brokeback é um filme de força indiscutível e rara sensibilidade. E de coragem surpreendente. Em nenhum momento disfarça aquilo que realmente é, mesmo com toda a força conservadora do governo Bush: uma grande história de amor entre dois homens. A história de dois caubóis que ao partilharem a dureza em se viver sobre situações altamente desfavoráveis, como a falta de conforto, de comida, do clima instável, numa noite fria acabam se relacionando sexualmente. Ennis e Jack como dois homens que, por uma força do destino, acabam se conhecendo intimamente e que passam a considerar aquilo uma espécie de amizade, só que em um grau mais elevado. Eles não se consideram gays, não agem como tais e não pretendem levar aquilo adiante quando desciam a montanha. Entra em cena o conflito entre a identidade sexual e a repressão social, pois eles simplesmente não sabem o que fazer com este amor – em uma época de grande movimentação sobre a liberdade sexual e que eles nem fazem idéia que esteja existindo! Continuam incapazes de assumir os sentimentos e passam a vida pagando os próprios pecados. É aí que reside a força do filme. O Segredo de Brokeback Mountain é um filme marcante, que faz chorar e que fica ressoando na cabeça. Seja você heterossexual, seja você homossexual. E, por isso mesmo, força a reflexão sobre o verdadeiro sentido sobre a intolerância, sobre a falta de amor ao próximo, sobre como somos cruéis uns com os outros. O mundo se esquece que há diferentes raças, diferentes credos, diferentes opções sexuais, mas que somos todos seres humanos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010