quinta-feira, 31 de março de 2011

VENCENDO A TIMIDEZ!

Leia o texto abaixo, calmamente. Nada de ansiedade.


Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro o seguinte: "timidez" não é doença, não é defeito e não faz de ninguém um ser inferior aos demais. Timidez é apenas uma maneira de reagir a determinadas situações. É, podemos dizer, uma atitude.

Muitas personalidades da História foram tremendamente tímidas e nem por isso deixaram de ser geniais e importantes para a humanidade. Einstein era tímido. Gandhi era tímido. Pasteur era tímido.

Assim, o tímido é um ser humano igual a todos os demais. ABSOLUTAMENTE IGUAL. Não há, neste mundo, nenhum ser humano superior a outro ser humano. As diferenças são meramente conceituais. Algumas pessoas podem até aparentar superioridade sobre as demais, mas tudo não passa de "aparência", ou seja, da forma como nós interpretamos as suas imagens.

Elas só parecem superiores porque nós deixamos isto acontecer. Se quisermos, podemos olhá-las de frente, fixamente nos seus olhos, e veremos que nada acontece. E nada acontece porque não há nada nem ninguém que possa dominar alguém sem que este alguém admita que isso aconteça.

Qualquer pessoa vence a timidez no exato momento em que, diante de uma pessoa ou de várias pessoas, põe os ombros ligeiramente para trás, ergue a cabeça e olha fixamente nos olhos do(s) interlocutor(es). Parece difícil? Que nada! Veja: basta você olhar a primeira vez, deste jeito. Você vai perceber que NADA ACONTECERÁ com você. Pelo contrário; você vai renascer nesta hora. Acredite: NADA VAI ACONTECER COM VOCÊ!


Vou lhe dar uma pequena dica: se ainda tiver algum receio de olhar nos olhos do seu interlocutor, olhe para um ponto situado entre os olhos dele, logo acima do nariz. Esta providência vai lhe acalmar enquanto, por outro lado, vai deixar o interlocutor meio perdido, desorientado, submisso. Ele olhará nos seus olhos e não captará o foco, mesmo "achando" que você está olhando nos seus olhos. Experimente! É até divertido.

Leia a frase abaixo em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:

"Diante de qualquer pessoa e em qualquer lugar,

eu me sinto SEMPRE seguro, forte e consciente

de que sou MUITO importante. Sou capaz de olhar fixamente

nos olhos das pessoas, da forma mais natural do mundo"

terça-feira, 29 de março de 2011

Por que o sapo não lava o pé? Muito legal.

O motivo desta incógnita desvelado por filósofos e Psicólogos: por que o sapo não lava o pé?



Parmênides de Eléia

Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?


Heráclito de Éfeso

Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.


Platão

Górgias: Por Zeus, Sócrates, os sapos não lavam os seus pés porque não gostam da água!
Sócrates: Pensemos um pouco, ó Górgias. Tu assumiste, quando há pouco dialogava com Filebo, que o sapo é um ser vivo, correto?
Górgias: Sou forçado a admitir que sim.
Sócrates: Pois bem, e se o sapo é um ser vivo, deve forçosamente fazer parte de uma categoria determinada de seres vivos, posto que estes dividem-se em categorias segundo seu modo de vida e sua forma corporal; os cavalos são diferentes das hidras e estas dos falcões, e assim por diante, correto?
Górgias: Sim, tu estás novamente correto.
Sócrates: A característica dos sapos é a de ser habitante da água e da terra, pois é isso que os antigos queriam dizer quando afirmaram que este animal era anfíbio, como, aliás, Homero e Hesíodo já nos atestam. Tu pensas que seria possível um sapo viver somente no deserto, tendo ele necessidade de duas vidas por natureza,ó Górgias?
Górgias: Jamais ouvi qualquer notícia a respeito.
Sócrates: Pois isto se dá porque os sapos vivem nas lagoas, nos lagos e nas poças, vistos que são animais, pertencem e uma categoria, e esta categoria é dada segundo a característica dos sapos serem anfíbios.
Górgias: É verdade.
Sócrates: Precisando da lagoa, ó Górgias meu caro, tu achas que seria o sapo insano o suficiente para não gostar de água?
Górgias: Não, não, não, mil vezes não, Ó Sócrates!
Sócrates: Então somos forçados a concluir que o sapo não lava o pé por outro motivo, que não a repulsa à água
Górgias: De acordo Diógenes, o Cínico: Dane-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.


Aristóteles

O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.


Epicuro

O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância.
O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.


Estóicos

O sapo deve lavar seu pé de acordo com as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.


Descartes

Nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.


Maquiavel

A lavagem do pé deve ser exigida sem rigor excessivo, o que poderia causar ódio ao Príncipe, mas com força tal que traga a este o respeito e o temor dos súditos. Luís da França, ao imperar na Itália, atraído pela ambição dos venezianos, mal agiu ao exigir que os sapos da Lombardia tivessem os pés cortados e os lagos tomados caso não aquiescessem à sua vontade. Como se vê, pagou integralmente o preço de tal crueldade, pois os sapos esquecem mais facilmente um pai assassinado que um pé cortado e uma lagoa confiscada.


Rousseau

Os sapos nascem livres, mas em toda parte coaxam agrilhoados; são presos, é certo, pela própria ganância dos seus semelhantes, que impedem uns aos outros de lavarem os pés à beira da lagoa. Somente com a alienação de cada qual de seu ramo ou touceira de capim, e mesmo de sua própria pessoa, poder-se-á firmar um contrato justo, no qual a liberdade do estado de natureza é substituída pela liberdade civil.


Locke

Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.


Filmer

Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legítimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.


Kant

O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de agir segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.


Hegel

Podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo – em relação à higiene – para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso.


Marx

A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se profundamente alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva alienada o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.


Engels

Isso mesmo.


Schopenhauer

O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão, parte componente do principio individuationis, a que a sabedoria vedanta chamou "véu de Maya". A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: "O mundo como vontade e representação".


Nietzsche

Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.


Foucault

Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.


Freud

Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.


Jung

O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.


Kierkegaard

O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.


Comte

O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.


Weber

A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo – a vida na lagoa.


Horkheimer e Adorno

A cultura popular diferencia-se da cultura de massas, filha bastarda da indústria cultural. Para a primeira, a lavagem do pé é algo ritual e sazonal, inerente ao grupamento societário; para a segunda, a ação impetuosa da razão instrumental, em sua irracionalidade galopante, transforma em mercadoria e modismo a lavagem do pé, exterminando antigas tradições e obrigando os sapos a um procedimento diário de higienização.


Gramsci

O sapo, e além dele, todos os sapos, só poderão lavar seus pés a partir do momento em que, devido à ação dos intelectuais orgânicos, uma consciência coletiva principiar a se desenvolver gradativamente na classe batráquia. Consciência de sua importância e função social no modo de produção da vida. Com a guerra de posições - representada pela progressiva formação, através do aparato ideológico da sociedade civil, de consensos favoráveis– serão criadas possibilidades para uma nova hegemonia, dessa vez sob a direção das classes anteriormente subordinadas.


Bobbio

Existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno, procurando uma certa neutralidade.


Peter Singer

O interesse do sapo em lavar o pé é o que importa, e não o motivo dele praticar o ato em si. Segundo a prerrogativa moral básica da igualdade, que é a igual consideração de interesses, se eu lavo meu pé e tenho a liberdade de fazê-lo respeitada, é imperativo que também concebamos o interesse do sapo, que não é maior que o meu, por se tratar de um ser sensciente.


Olavo de Carvalho

O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

domingo, 27 de março de 2011

Centésimo Gol! Centésima Postagem!

Nada como postar minha 100º postagem com um numero de marca do nosso goleiro artilheiro Rogér100 Cen.......i. que tb hoje chega ao seu 100º gol.
´

 O Goleiro do Corinthians já estava prevendo o que viria.


Essa data a partir de hoje vai ficar Imortalizada nos rols da Fama e da História.
Ainda mais ganhando por 2x1 do corinthians...Não tem coisa melhor.

Parabéns Rogerio Ceni. Parabéns São Paulo Futebol Clube.
E só para não perder a piada...


E tb parabéns a minha 100º postagem.
Abraços a todos(as).


sexta-feira, 25 de março de 2011

Psicologia e Cinema.

SINOPSE


Justin Cobb (Lou Taylor Pucci) seria um adolescente comum se não fosse o fato de que nunca conseguiu parar de chupar o dedo. Aos 17 anos, após ter tentado de tudo para se livrar do vício, ele finalmente resolve o problema através da hipnose feita pelo seu dentista, que tem ambições a psicólogo. O verdadeiro problema, porém, está apenas começando. Justin continua compensando suas frustrações pela boca, consumindo todo e qualquer tipo de droga, de maconha a remédios antidepressivos. Filho de pais que nunca saíram da adolescência, ele vai ter de aprender a crescer sozinho, nem que seja à força.


ASSUNTO

Compulsão, relações familiares, sociais, afetivas, psicodiagnóstico

O título original é Thumbsucker, que significa chupador de dedo. O pai, identificado com aquele ato regressivo do filho, agia com brutalidade tentando coibi-lo, simplesmente, através de repreensões e pressões. São reações consideradas inadequadas que inibem aquilo que ele está tentando comunicar através do ato, suas ansiedades e conflitos. A escola, por sua vez, também se apressa em diagnosticar a dificuldade do menino em se concentrar, como TDAH, déficit de atenção e hiperatividade. É prescrito, então, Ritalina, um medicamento usado para esses casos. A pílula mágica encobre, então, a angústia que aquele menino revelava, e que não se reduzia de forma alguma a um problema de atenção e concentração, sinais que estavam presentes. Manter atenção a coisas do mundo externo é algo que fica prejudicado, quando alguém está às voltas com conflitos, temores ou depressões. Tratar isso como um simples problema de atenção, ou então como hiperatividade, pode ser um erro grave e injusto, o que tem ocorrido com grande freqüência na atualidade. O contato com o outro é experiência essencial para o ser humano, pois é através dela que constituímos a identidade. Em toda relação, desde a que acontece com a mãe, até todas as outras que se estabelecem durante a vida, há que se buscar um espaço suficiente para contato e separação. O filme nos convida a refletir sobre as relações humanas.O processo de construção de sua identidade se desenrola no filme. Algo se descortina quando se atravessa o espaço propiciado pela fase da adolescência. Um leque de possibilidades se abre e junto, um medo de vivê-los. Após instalado, despertado o conflito através da negação, da recusa em refazer os dentes de seu paciente, Perry Lyman (funcionando como terapeuta?!?!?), frustrou o adolescente e a si mesmo. E, a partir da frustração, outra solução há de ser buscada. Nosso leque de opções se revela, encontramos outras formas de estar no mundo, diferente daquele mecanismo automático de defesa, que nos paralisava até então. Algumas mudanças começam a acontecer, processo de tornar-se quem é.

Este é o mundo de Justin: a transição entre (os conceitos) normalidade e anormalidade. E o grande ganho da história é justamente ir subvertendo esses parâmetros. Seja com o dentista em busca de redenção, a mãe em busca de futilidade e sonhos, um irmão em busca de atenção, um pai lidando com a frustração diária e a garota "certinha e gostosa" do colégio, correndo riscos e experimentando sensações fora do "normal". O filme mostra como cada um é único em suas complexidades. Ao acreditar - por ter sido diagnosticado - ser doente, Justin começa a tomar um remédio (Speed), dito como uma droga que se diferencia da cocaína apenas por 3 tipos de moléculas. A base de estimulantes Justin se torna ativo, falante e desenvolve sua capacidade de raciocÍnio.. E é ai que mora o mérito do filme. Na transição desta passagem Justin começa a compreender e questionar sua família e os que o rodeiam. Entra em choque com o pai, dúvida da mãe, experimenta drogas, prática sexo, bebe álcool e dialoga com o irmão. Um pós-adolescente normal, com todos os problemas básicos pertinentes a essa faixa etária. " (...) Quando Justin começa a encarar sua vida "de frente" surge uma oportunidade que o fará mudar de vida. Nesse momento o filme toca fundo, porque ás vezes quando nos tocamos do que temos - ou tivemos - ao redor, já não há mais tempo para aproveitar. Perdemos o momento da descoberta do outro. Cada um segue seu caminho e embora resida nessa confirmação muita tristeza e solidão é justamente nela que se encontra a grande magia da vida: a visualização de sua própria estrada.
 
Para finalizar, meu próximo post será de nº 100.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE


A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento profundo, isto é, a auto-hipnose, são os minutos antes de você adormecer(*). Nesse momento, a pessoa ainda tem pleno domínio sobre a consciência ao mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de nível, situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem esse relaxamento, em poucos minutos o consciente abre espaço à hegemonia mental do subconsciente e a pessoa dorme. O "relaxamento programado, entretanto, abre passagem para o subconsciente antes mesmo que a pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, ninguém não pode dar ordens a si mesmo.



(*) Quando você começa a ficar com sono - aquele período crepuscular entre estar totalmente acordado e totalmente dormindo - suas ondas cerebrais mudam, para ficar na faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja, nível teta. Antes, entretanto, de você atingir este estado, sua mente opera no nível alfa (baixo) por alguns minutos, e que segundo o Dr.Terry Wyler Webb, é a faixa apropriada para que sejam atingidos os níveis mais profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É nos estados alfa e teta que as grandes proezas da supermemória - juntamente com os poderes de concentração e criatividade - são atingidos.


Faça de acordo com este roteiro:


Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois centímetros de diâmetro, e cole na parede onde se encosta a cabeceira da sua cama, a uns oitenta centímetros acima do colchão. Esta rodelinha deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás durante o exercício. Isto vai forçar os músculos oculares e cansá-los em pouco tempo.

Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as portas já estão fechadas e as janelas isolam o excesso do barulho de fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da mesma da mesma intensidade, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um despertador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do vizinho. Mas você está pronto, as luzes estão apagadas e você está deitado, de costas; as pernas não se cruzam e os braços estão dispostos ao longo do corpo, sem tocá-lo.

Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, respire fundo duas ou três vezes e, sem jamais tirar os olhos deste ponto, pense nos seus pés. Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou estas pernas o dia todo e ponha na cabeça que está muito cansado de uma longa caminhada que acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesados, parecendo de chumbo. Espere alguns instantes até sentir, realmente, seus pés pesados. Depois faça com que esta sensação de peso vá subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca. Procure sentir que estão realmente pesados, muito pesados.

Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas, enquanto você se concentra no sentimento de peso nas canelas, joelhos, e por todo o corpo.

Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxamento profundo. Nos primeiros dias, isso poderá levar até uns cinco minutos, porém, normalmente, isto ocorre mais depressa. Depois de algum treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. Pessoas inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental e espiritualmente sadias são as que atingem este ponto mais rapidamente. Esta prática, contudo, não é recomendável para pessoas com arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens aprendem o relaxamento profundo em pouco tempo.

Continuando...


Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mesmo: “Da próxima vez entrarei mais depressa e mais intensamente no estado de profundo relaxamento; a cada vez que pratico o relaxamento profundo chego mais depressa e mais intensamente a este estado”.

Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e isso quer dizer que você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas estas que posteriormente se realizarão, supondo-se, naturalmente, que estas tarefas ou ordens sejam racionais, executáveis e possíveis de serem realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e executável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada, posteriormente, com êxito: “Daqui em diante, comerei vagarosamente, mastigando bem”, ou, “para mim não existem mais os alimentos que engordam, como frituras e chocolate.”

Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adquirindo até mesmo ares atraentes, dando esta ordem ao seu subconsciente : “De hoje em diante, aparentarei uma expressão mais jovial, meus olhos estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma postura atraente”.

A ordem pós-hipnótica e a conversão em energia



Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e executável que não vá de encontro aos princípios éticos, morais, religiosos e de comportamento do hipnotizado.


Quando é própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar ordens pós-hipnóticas e certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a hipnotização de outro, nem a auto-hipnose teriam sentido de ser.

A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente hipnotizado, nós também nos podemos sugerir na auto-hipnose. Chamamos isso, na linguagem médica, de “formação da intenção”.

A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons propósitos e, geralmente, a voz do povo não erra, principalmente nesta frase. Vejam este relato que tem muito a ver com pessoas que conhecemos bem de perto:

Arthur Brington era um empresário de renome internacional e que fumava entre 60 e 70 cigarros, diariamente. Um dia, decidido, Arthur comentou com seus amigos mais íntimos que abandonaria o fumo pois tinha entendido, perfeitamente, que este vício era prejudicial a sua saúde. Não foram os médicos que lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões a partir da constatação do seu baixo desempenho nos esportes, da dificuldade que estava enfrentando para subir escadas etc.


Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirmara em alto em bom tom que, definitivamente, não poria mais um cigarro sequer na boca e que deixaria de se chamar Arthur Brington se voltasse a fumar. E até desafiou alguns amigos para uma aposta. Só que Arthur esqueceu-se de avisar ao subconsciente, que continuava com a velha imagem de “como o cigarro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, uma voz interna (o seu subconsciente) voltava e lhe repetia a mensagem gravada: “Como o cigarro é gostoso!!!”

Logo nas primeira horas após a decisão anunciada, Arthur começou a se martirizar com a falta do cigarro, como é normal naqueles que querem abandonar o vício. Mas percebeu logo que luta seria mais difícil do que imaginara. Começava aí um terrível sofrimento: de um lado a sua honra, sua palavra, sua decisão; de outro, seu subconsciente relembrando “como é gostoso fumar!!!” Quem venceria?

Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marcado o meio-dia quando veio então um grande choque pelo fax da empresa: um negócio de muitos milhões de dólares que estava praticamente fechado fora desfeito pelo cliente, trazendo um grande prejuízo para ele e seus acionistas. Arthur não se conteve: “- Desgraça!!! E não tenho nem um cigarrinho aqui como consolo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha vida ao perigo!!!”

O que Arthur Brington não sabia - e pouca gente sabe - é que não tem nenhum sentido o consciente propor alguma coisa contra a qual o subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa não convencer seu inconsciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver na cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma decisão perdurará, por mais lógica e sensata que seja. É preciso, antes, reprogramar a mente com uma sugestão forte e definida, do tipo “o cigarro é totalmente indiferente para mim”.

Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro nada mais representa, sabe como se pode mudar definitivamente o ponto de vista a respeito de uma coisa. Quando através da hipnose ou auto-hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é completamente indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pessoa, o subconsciente reponde naturalmente, no mesmo grau e intensidade. Arthur não teria se martirizado nem apelado para o cigarro naquele momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsciente que ele não tinha mais o menor interesse em fumar cigarros.

As fórmulas, ou ordens ao subconsciente, devem ser sempre: curtas, sonoras, positivas, rítmicas e fáceis de se decorar. Vejam algumas destas ordens, comprovadamente eficazes:

- Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve sugestionar-se assim: “No trabalho, muita calma e paz!”

- Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubescer, o sangue vai para as pernas e não para a cabeça!”

- Alguém que em contato com clientes começa a suar nas mãos: “Na presença de alguém, mãos sempre calmas, secas e firmes!!!”

Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão em ordens ao subconsciente:

1 - Examine bem o que você quer propor.

2 - Formule este propósito (por escrito) SEMPRE positivamente. Não faça nunca formulações negativas, do tipo "não quero mais", "não vou mais" etc.

3 - Feita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-la de cór.

4 - Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense intensamente nessa frase. Não precisa pronunciá-la em voz alta. Ela é para ser pensada.

5 - Saiba que fórmulas curtas, repetidas com freqüência (mesmo durante o dia) produzem mais efeito do que frases longas que você possa dizer de vez em quando ou mesmo relembrar. Um exemplo de formulação para quem tem o hábito de roer unhas: "Se a mão quiser ir para a boca, muda de direção".


Semana que vem eu darei três exemplos de exercícios auto-hipnóticos que você poderá começar a praticar, se for o seu caso. Leia muitas vezes até que as idéias propostas penetrem, definitivamente, no seu subconsciente. E assim, que se convertam em verdade!


1 - Para vencer a timidez

2 - Para se tornar mais criativo

3 - Para evitar o Bloqueio Mental por Tensão

terça-feira, 22 de março de 2011

Dicas para melhorar as habilidades de conversação

 Um dos maiores problemas dos homens é sua inabilidade de manter uma conversa agradável. Uma boa conversa é aquela que ocorre de forma prazerosa e natural. Há várias razões porque os caras não conseguem manter conversas simples, mas a maior delas, é a falta de assunto, mesmo sendo bombardeado com diversas notícias e informações todos os dias.


Você tem a necessidade de interagir com colegas de trabalho, amigos, vendedores, mulheres. Como a maioria das pessoas é introvertida para iniciar uma conversa acaba que não são praticadas constantemente as habilidades de conversação para se tornar bons comunicantes. E o processo de sedução baseia-se na comunicação. Se você conseguir desenvolver boas habilidades de conversação, já é meio caminho andado para ter sucesso com as mulheres.

1. Evite silêncios desconfortáveis

Um dos maiores inibidores da sedução é a falta de assunto. Se você ficar calado frequentemente, será um indicador que não tem nada interessante para compartilhar e de cara ser taxado como alguém desinteressante. Para não deixar isso acontecer, se notar que o assunto morreu, faça uma pergunta. Com uma pergunta, além de jogar a bola pro outro lado, você ainda demonstra interesse na mulher, além de receber várias iscas para poder ir tecendo assunto.


2. Não faça apenas perguntas


Como dito no item anterior, fazer perguntas demonstra seu interesse e curiosidade na outra pessoa. Mas se você começar a só fazer perguntas não vai ganhar a simpatia de ninguém, além de ficar parecendo um entrevistador.

3. Aprenda a fazer verificações para manter a atenção das pessoas

A ideia de fazer verificações foi popularizada por um player norte-americano chamado Jugler. A verificação, ou check-in, é simplesmente uma pequena pergunta para se certificar que as pessoas estão atentas ao que você está dizendo. Alguns exemplos são: “Você sabe do que eu estou falando?”, “Você já esteve lá?”, “Você já saiu com alguém assim?”. Isso vai permitir você a manter a atenção da pessoa ou do grupo voltada para você.



4. Utilize linhas de conversa múltipla


Linhas de conversa múltipla se refere a discutir vários tópicos de conversação diferentes ao mesmo tempo. Ao invés de falar do começo ao fim do mesmo tópico. Isso é algo que acontece naturalmente quando estamos conversando com as pessoas que já temos um certo nível de Rapport. Quando você está conversando com seus amigos, por exemplo, você não conversa do começo ao fim um único tópico.

“Procure praticar conversação não apenas com as mulheres, mas também em situações do cotidiano, com desconhecidos…”

Ao invés disso, outros temas vão surgindo, e aqueles que são os mais interessantes e divertidos acabam sendo discutidos. Pode até parecer estranho se aproximar de um grupo de estranhos e falar com eles como se você já os conhecesse por 20 anos. Mas é eficiente. Cuidado somente para não fazer isso em exagero e dar uma impressão errada. Tem que ser introduzido com “espontaneidade” durante a conversa.

5. Use informação sensorial e detalhes

Como homens, nós somos muito práticos. Nós somos acostumados com as 5 questões do jornalismo: quem, o quê, onde, quando, e porque. Mas as mulheres processam e vêem o mundo de uma maneira completamente diferente, já que elas dão mais importância a sentimentos. Considerando isso, uma das melhores maneiras de estimularmos os sentimentos são através dos sentidos. Quando estiver falando, é interessante despertar sensações sinestésicas. Um exemplo, seria:

“Passei verão em Porto Seguro e todos os dias pela tarde andava descalço na areia. Você consegue sentir isso?”

Ao adicionar esse tipo de linguagem, você estará estimulando e se comunicando da melhor forma possível com as mulheres. Tente descrever não apenas o tato, mas também visão, olfato, paladar e audição. Todos, se possível.

Ao trabalhar suas habilidades de conversação, você terá muito mais facilidade de atrair as mulheres. Independente de ser uma paquera ou não, tente praticar essas dicas com amigos, familiares conhecidos e até mesmo desconhecidos. Você verá como é divertido!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Psicologia e Cinema

SINOPSE


Espécie de fábula realista sobre a vida da mulher moderna, De Pernas Pro Ar conta a história de Alice, uma executiva que trabalha demais e não tem tempo para nada: filho, casamento, sexo... Tudo parece em ordem até que seu marido resolve pedir um tempo do casamento no mesmo dia em que ela é demitida. Depois de perder o emprego, ela se une à vizinha Marcela, a exuberante dona de uma sex shop falida. Tudo que Alice queria era ajudar a nova amiga a salvar seu negócio, mas ela acaba descobrindo um novo universo e aprende que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado.


ASSUNTO

Relações afetivas, sociais, familiares e sexualidade.

Leve, divertida e engraçada, a comédia romântica não foi 100% aprovado pela crítica e até criou algumas polêmicas. O filme discute com leveza e humor os deliciosos conflitos femininos modernos, portanto é indicado principalmente para as mulheres. Mesmo porque, a libertação feminina tão propagada, não é unanimidade quando se fala de sexualidade. A linguagem do filme é bem light e não abusa de termos sexuais. Em cena, estão os conflitos da mulher contemporânea: dividir-se entre o trabalho, a casa e ainda achar tempo para ser feliz. Muitas mulheres hoje em dia fazem de tudo para conseguir conciliar suas atividades e serem boas mães, boas profissionais e boas donas de casa... mas acabam se esquecendo de seus maridos e de si mesmas. E quanto a sexualidade, independente da idade, há muita divergência sobre o auto conhecimento feminino nesse aspecto.

De Pernas Pro Ar é muito mais que uma comédia romântica. É uma história universal sobre alguém que quer ser feliz e viver melhor. “É um filme que fala sobre as questões de todas as mulheres contemporâneas, que tentam se equilibrar para dar conta da vida profissional, amorosa, dos filhos, da família e, nas horas vagas, ainda achar tempo para cuidar de nós. O filme é ainda um retrato contemporâneo do quanto o comportamento feminino provoca grandes questões e inseguranças no homem”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A SUGESTÃO HIPNÓTICA


Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro de outra (ou no seu próprio) por um processo puramente mental. Um professor que todos os dias repete os mesmos preceitos e ensinamentos a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões. O pai que censura o filho por algum erro está, de algum modo, inculcando novos padrões de conduta na mente do garoto. A mãe que acaricia seu filho tenta por meio desse carinho, acalmar, motivar e equilibar o emocional da criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo isso é sugestão. Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias idéias não são nossas, são "sugestões" que admitimos e incorporamos à nossa memória como sendo nossas e passam a ser as "nossas verdades". E nenhuma "hipnose" é necessária para aceitarmos estas sugestões, não é verdade? Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior naturalidade.


Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre nós; um livro, um acidente, um filme, os acordes de uma música ou até mesmo um gesto de uma pessoa podem encher nosso espírito das mais diversas impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é "sugestão".

Ninguém contesta também o fato de que o ser humano é, naturalmente, inclinado a obedecer. Afinal de contas, somos eternos aprendizes e, aprendizagem, de certa forma é uma espécie de obediência, de acatamento, de concordância, mesmo nas circunstâncias contestatórias. Porém, isso não quer dizer que estamos todos condenados a obedecer sistematicamente e que sempre seguiremos as sugestões que nos forem enviadas. Mesmo no estado hipnótico a sugestão não é todo poderosa; ela tem suas limitações positivas.

Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem obedecida por uma pessoa em estado de sono induzido, por alguns segundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser comparada, a não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a indivíduos que nunca estiveram sob influência hipnótica. A sugestão hipnótica pode ser repetida, mas é absolutamente impotente para transformar - como já se afirmou - um criminoso em um homem honesto ou vice-versa.

Napoleão costumava dizer que “a imaginação controla o mundo”. Realmente, se você estiver numa rodinha de amigos e surpreendê-los informando que há uma epidemia de piolhos no bairro, poderá reparar que em poucos minutos todos estarão coçando a cabeça, expressando preocupação.

Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos elétricos de seu coração, o eletroencefalograma também demonstra os menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se alguém se sente realmente ameaçado por um inimigo, surgem então no eletroencefalograma registros que são exatamente iguais aos que se originam quando alguém apenas imagina que está sendo ameaçado. Se alguém tem a certeza que está passando por um grande vexame, as curvas do seu eletroencefalograma se assemelham por completo às que teria apenas com a imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame.

Podemos, desta forma, estabelecer alguns princípios fundamentais sobre a ação/reação da imaginação sobre a realidade.


1 - O que determina o nosso modo de agir não é a realidade existente, mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verdade. A pessoa que se sente ameaçada ou perseguida, mesmo que não haja nenhum perigo em torno dela e que nada lhe ameace, vive com medo da sua realidade que, mesmo sem ter relação com a realidade externa, é muito poderosa para ela.

2 - A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no organismo de uma pessoa. E, comprovadamente, estas alterações têm correlação qualitativa: pensamentos positivos - fé, amor, esperança, alegria etc. - provocam reações saudáveis na pessoa. Sentimentos negativos - ódio, ressentimento, medo etc. - provocam reações desagradáveis, como por exemplo, dores assintomáticas, prisão de ventre, indisposição estomacal, insônia e, segundo comprovam as pesquisas, também fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa predisposta à infecções de diversos tipos.

3 - Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transplanta-se, dentro dos limites do bom senso, para a faixa somática. Ao imaginarmos que estamos comendo uma fatia gostosa de abacaxi, não raro as glândulas salivares começam a segregar saliva, já repararam isso? Se imaginarmos, com firmeza, que não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar as mãos fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos mesmo.

4 - Nosso consciente é constantemente influenciado pelo subconsciente. Desta forma, podemos programar nosso subconsciente para o sucesso da mesma forma como podemos programá-lo para o fracasso.

5 - Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas diferentes, vence sempre a imaginação (como definiu Coué). Ela é mais forte que a inteligência. Mesmo sabendo (intelecto) dos riscos estéticos de ficar comendo doces a toda hora, poucos resistem à idéia (imaginação) de provar uma fatia daquele pudim de laranja gostoso que está na geladeira. Assim sendo, nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir, exclusivamente, da “força de vontade”. Antes disso, ela precisa, necessariamente, reprogramar sua imaginação.

6 - O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total relaxamento. Quando as ondas cerebrais caem para em torno de oito ciclos por segundo - nível alfa - abrem-se os poros do nosso subconsciente.


Vamos ver, então, como atingir este estado de Total Relaxamento , que é o ponto de partida para modificarmos - de acordo com as nossas necessidades e interesses - os padrões existentes no nosso subconsciente, na semana que vem.

terça-feira, 15 de março de 2011

O Futebol, os Alienados e a Religião


Hoje na faculdade junto com uns amigos comentamos um pouco sobre religião e me veio agora essa duvida que eu explano aqui.
Deus é fiel, Jesus é justo porque ajudou o atleta de um determinado clube a marcar um gol.Ok. Consequentemente é infiel e injusto a todos componentes do time adversário, incluindo os seus torcedores?

Qualquer criança sabe que a fé é algo vinculado a religião e que religião sempre lembra os templos, onde ela deve ser exercida. O futebol, por sua vez, lembra os estádios onde este esporte é praticado. Podemos então, em um exercício de imaginação, ver os estádios como grandes templos onde os fieis seguidores – torcedores – exercem sua fé em um imenso culto a este esporte que é uma partida de futebol.

Os alienados religiosos levaram Deus e o Seu sofrido e explorado Filho Jesus Cristo, para os campos de futebol. Hoje é comum se ouvir nas entrevistas de alguns atletas, após as partidas, colocarem como responsáveis pela marcação dos gols, deus ou Jesus qualificad0-os como Justos e Fieis. “…marquei aquele gol porque Deus é fiel, Jesus é justo…”

Deus é fiel, Jesus é justo porque ajudou o atleta de um determinado clube a marcar um gol.Ok. Consequentemente é infiel e injusto a todos componentes do time adversário, incluindo os seus torcedores? Será que o número de torcedores que fazem orações pelo seu time pesa na balança divina? Diante destas circunstancias o Flamengo, por ter a maior torcida do mundo, seria campeão todos os anos. Imagine quando o Botafogo, com sua torcida minúscula, conseguiria um título Nacional?

Estes alienados precisam saber que Deus, Jesus ou a divindade da sua fé, se encontra no âmago do seu coração, na caridade praticada no dia-a-dia e não nos gramados ou nas arenas de qualquer segmento esportivo. O que podemos observar é que tanto a religião quanto o futebol, estão recheados de fanáticos lunáticos, aproveitadores, etc. Dizem que Deus é brasileiro e que o Brasil é considerado, segundo pesquisas, como o país mais religioso do mundo, assim sendo, já podemos comemorar o título na África do Sul.(xiii, nem chegamos na final. rs)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Psicologia e Cinema

SINOPSE

Giovanni é um psicanalista que trabalha em Ancona, na região italiana do Marche, e convive no seu trabalho com os vários dramas de seus pacientes: o do homem que quer suicidar-se, o da mulher obsessiva, o do sexólatra, enfim, dores e neuroses de todos os tipos e tamanhos. Ele é casado com Paola (Laura Morante) e tem dois filhos: a menina Irene (Jasmine Trinca) e o jovem Andrea (Giuseppe Sanfelice). Em casa, Giovanni é um homem feliz ao lado da mulher, uma editora de livros, e dois filhos adolescentes. Sua vida transcorre tranqüila, dividida entre a família e o consultório, até que uma tragédia a transtorna completamente. Para atender ao chamado urgente de um paciente, Giovanni deixa de acompanhar o filho à praia e nesse passeio o rapaz morre afogado. Giovanni se vê de frente com sua própria tragédia, bem diferente daqueles problemas menores do seu cotidiano e se torna incapaz de controlar a crise que se instala em sua casa e desestrutura suas relações familiares. O psicanalista que ajudava aos outros entra em crise com a profissão e não consegue mais trabalhar. A família, é claro, ressente-se profundamente com a morte e Giovanni sofre uma forte sensação de remorso, apesar do apoio da esposa.

ASSUNTO

Relações familiares, afetivas, terapêuticas, luto, neuroses

A família não consegue expurgar a dor da perda do filho. Deixa-se consumir por um sentimento atroz, que os atinge, a cada um, de um modo particular. Giovanni não consegue impedir-se de regressar mentalmente ao passado, numa tentativa de alterar este presente tão cruel. O sentimento de culpabilidade impõe-se e o pai não consegue deixar de se interrogar como tudo teria sido se não tivesse ido ver aquele doente, naquele fatídico domingo de manhã. O pai, a mãe e a irmã do jovem reagem de forma diferenciada, tendo o denomidador comum na falta e ausência do filho e irmão. Chorando separadamente a mesma perda, o próprio equilíbrio familiar começa a ser posto em causa, perfilando-se no horizonte temíveis presságios do seu fim. A entrada em cena de uma antiga namorada do jovem acaba por mudar o curso dos acontecimentos. Um dia, chega uma carta de amor para Andrea, de uma jovem que desconhece a tragédia. É Ariana que vai conduzir a família nesse contorcido caminho da possível saída do desespero. A partir do contacto com a antiga namorada (até aí desconhecida da familia), pai, mãe e filha, como que encontram a nova estrada comum para as suas vidas. Uma estrada com menos alguém, mas mesmo assim, uma estrada em que se pode continuar a caminhar, baseada na compreensão e aceitação coletiva da trágica perda.

O dilema do psicoterapeuta: Giovanni que se depara com um dilema: como entender o outro e o mundo quando já não se entende a si mesmo? Então, como resignificar, como restaurar a paz interior após o ocorrido? Mostra o lado humano deste profissional, cuja suas premissas de uma vida saudável, uma família feliz morando em uma cidade pequena, calma, tudo cai por terra. Nesta busca de entendimento o pai tenta voltar no tempo, e reconstruir aquele domingo fatídico, imaginando o que teria ocorrido se ele tivesse ido correr com o filho. Talvez ele não tivesse morrido. Mas isso não ajuda a superar a dor.

O longa-metragem "O Quarto do Filho" ("La Stanza del Figlio") é uma obra-prima do cinema italiano: trata de um tema extremamente triste, mas não tira o espectador da sala com um sentimento de depressão; só o faz refletir.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O QUE É AUTO-HIPNOSE

Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotizador (ou operador). Esta técnica - e isto é uma afirmação cientificamente comprovada - pode trazer grandes benefícios a sua vida, como melhorar a saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse cotidiano, elevar a auto-estima, enfim, permitir que a pessoa alcance uma paz de espírito duradoura que se refletirá, sem dúvida alguma, em êxito e felicidade no seu dia a dia.


De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, em síntese, é uma auto-hipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta técnica para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem correr qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o indivíduo influencia a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são interessantes e que ele mesmo formula.
“Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo poder emanado de sua própria inteligência e concentração”, afirma Merlin Powers, uma das maiores autoridades sobre o assunto no mundo. "O hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o indivíduo é capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão-somente orienta e conduz o paciente para o estado hipnótico mas, na realidade, é o próprio paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado hipnótico. Se o paciente não quiser ser hipnotizado - já dissemos isto antes - é impossível induzi-lo ao transe."

Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos (principalmente tranqüilizantes) para aliviarem suas tensões e angústias, como se um simples comprimido pudesse restaurar sua paz de espírito, não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais eficaz conseguir o auto-relaxamento - que é uma forma natural de relaxamento através da auto-hipnose - para obter a tranqüilidade desejada do que tentar obtê-la através de remédios. E com a vantagem de não ter qualquer contra-indicação.

Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode melhorar a sua auto-estima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma confiança que jamais havia experimentado antes. A "chave mágica" é o pensamento, dirigido de forma positiva ao seu subconsciente. Assim como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na memória imediatamente quando precisa dela, você pode induzir também o seu subconsciente a reproduzir determinadas reações diante de situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você pode sugerir que seu organismo responda com calma e tranqüilidade sempre que você tiver que fazer uma prova ou concurso. E ele responderá assim, com calma e tranqüilidade.



Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos meios médicos, que nenhuma doença é exclusivamente somática ou exclusivamente psicológica. Desta forma, a auto-hipnose passa a ser recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o desequilíbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas como de absoluto cunho somático.


Já sabemos, por exemplo, que capacidade imunológica da pessoa é diretamente afetata pela qualidade das suas emoções. A imunoglobulina A, encontrada na saliva e que impede a proliferação de microorganismos nas vias aéreas, reduz sua concentração quando a pessoa se sente diminuída em sua auto-estima, é humilhada ou repreendida publicamente. É comum o aparecimento de males - por exemplo, a gripe - imediatamente após um evento desta natureza.

A auto-hipnose tem se mostrado também eficaz na melhoria da comunicação interpessoal. A autodisciplina e o autocontrole possíveis de serem obtidos pela auto-hipnose funcionam como verdadeira proteção, tanto do seu casamento quanto do seu emprego e das suas relações pessoais com amigos e vizinhos. Nada tão difícil que não possa ser tentado. Afinal de contas, você vai “perder“ somente alguns minutos diários que, quando menos, servirão para reduzir a tensão muscular e esfriar a cuca. Já seria um bom lucro, não é mesmo?

Uma curiosidade:


Pela auto-hipnose, o homem agüentaria viver, até mesmo, com pouco oxigênio, você sabia disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar naturalmente depois se submeterem a uma rápida sessão; cinco ou seis respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés das 15 ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagudos, os faquires não sentem as espetadas, da mesma forma como o paciente hipnotizado não percebe a agulhada da injeção.

Continua...depois do carnaval.

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Estudo: consumo de refrigerante pode aumentar pressão arterial



Tô perdido, eu tomo refri como tomo água.rs

O consumo de refrigerantes e outras bebidas com grande quantidade de açúcar traz risco de aumento da pressão arterial, segundo afirma um estudo realizado por especialistas americanos e britânicos.


A pesquisa, feita com 2,5 mil pessoas e publicada na revista científica Hypertension, afirma que beber mais de 355 ml diários de bebidas com gás ou sucos de fruta contendo açúcar é o suficiente para desequilibrar a pressão.

Embora o motivo exato desta relação entre pressão e refrigerantes ainda não seja clara, os cientistas acreditam que o excesso de açúcar no sangue prejudica o tônus das veias sanguíneas e desequilibra os níveis de sal no organismo.

Na pesquisa, os participantes - todos americanos e britânicos, com idades entre 40 e 59 anos - anotaram o que haviam comido nas 24 horas anteriores e fizeram um exame de urina, além de terem medida a sua pressão arterial.

De acordo com a pesquisa, para cada lata de bebida com açúcar consumida por dia, os participantes tinham em média uma alta de 1,6mmHg (milímetro de mercúrio) em sua pressão sistólica (quando o coração se contrai e bombeia sangue no corpo).

Já a pressão diastólica - quando o coração relaxa e recebe o sangue do sistema circulatório - teve um acréscimo de 0,8mmHg para cada lata de refrigerante ou suco contendo açúcar bebido por dia.

Os cientistas descobriram que o consumo de açúcar era maior entre aqueles que tomavam mais de uma bebida açucarada por dia.

Além disto, segundo o estudo, os indivíduos que consumiam mais de uma dose diária de refrigerantes e bebidas açucaradas ingeriam em torno de 397 calorias a mais por dia do que as pessoas que bebiam produtos sem açúcar.

A entidade American Heart Association, sediada nos Estados Unidos, recomenda que não se consuma mais do que três latas de refrigerante de 355ml por semana.

Os cientistas também verificaram que, em geral, as pessoas que consumiam muitas bebidas açucaradas tinham dietas menos saudáveis e tinham uma tendência maior para o sobrepeso.

No entanto, segundo o estudo, a ligação entre refrigerantes e o aumento da pressão foi verificada nas pessoas entrevistadas independentemente destes fatores.

Sal e açúcar

No estudo, a relação entre bebidas açucaradas e pressão alta foi muito evidente em pessoas que consomem grandes quantidades tanto de sal quanto de açúcar. Médicos afirmam que o excesso de sal na dieta contribui para o aumento da pressão arterial.

"É amplamente sabido que, se você tiver muito sal em sua dieta, você terá mais chance de ter pressão alta", diz o cientista responsável pelo estudo, Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College (Londres).

"Os resultados deste estudo sugerem que as pessoas também devem ter cuidado com quanto açúcar consomem", afirma.

A pressão alta é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares. Médicos estimam que uma pessoa com uma pressão de 135mmHg por 85mmHg tem duas vezes mais chance de ter um enfarte ou um derrame cerebral do que alguém com 114mmHg por 75mmHg.

A entidade British Heart Foundation, com sede no Reino Unido, afirma que mais estudos são necessários para entender melhor a relação entre pressão arterial e açúcar.

A nutricionista-chefe da fundação, Victoria Taylor, diz que evitar o consumo em excesso de bebidas açucaradas é o melhor caminho para impedir a obesidade, outro fator de risco para doenças cardíacas.


FONTE : http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4967616-EI8147,00.html